Marcos Históricos Banco CTT, mais um marco nos 500 anos de história dos CTT. 1520 1912 1961 2013 2014 2015 D. Manuel I cria o correio público A grande aventura dos Descobrimentos, iniciada no século XV, colocou Portugal no centro do mundo, obrigando a Coroa, a nobreza e a burguesia a contactos intensos com outros Estados e com mercadores. Mais do que nunca, impunha-se a existência de um serviço postal seguro e eficiente. Assim, a 6 de novembro de 1520, D. Manuel I publicou a Carta Régia que criava o ofício de Correio-mor, entregando a gestão deste ao seu Cavaleiro Luís Homem. O serviço de Correio-mor era público e qualquer cidadão podia utilizá-lo mediante o pagamento de uma quantia. O Correio-mor foi um cargo de nomeação régia até 1606, quando foi vendido pelo Rei Filipe II a Luís Gomes da Mata, que manteve a posse da exploração dos correios durante os dois séculos seguintes, procurando modernizar continuamente os serviços. 1912 Vales de correio: 1º meio de transferência de dinheiro em Portugal O serviço metropolitano de transferência de fundos por correio, a cargo dos CTT, foi aprovado por Decreto de 16 de novembro de 1912. Este serviço era realizado mediante a emissão de ordens de pagamento especiais, denominadas «Vales de correio», destinados a serem pagos no território português. Era notória a simbiose entre rede postal e circulação económica no que respeita a receitas do Estado, evoluindo depois para a crescente complementaridade com o mundo dos negócios e com a transmissão de fundos de particulares. Esta responsabilidade deixou marcas constantes e distintivas na prestação destes serviços pelos Correios: O elevado grau de exigência pessoal e profissional que desde sempre envolveu a credibilização dos CTT como veículo privilegiado das transferências de fundos a nível nacional. 1520 1961 Única rede de contacto em Portugal a distribuir Títulos da Dívida Pública Com a criação dos Certificados de Aforro, destinados a estimular o espírito de previdência e a conceder uma aplicação segura aos pequenos capitais, os CTT tornam-se na única rede de contacto em Portugal a distribuir Títulos da Dívida Pública. Com o objetivo de facilitar o acesso a toda a população portuguesa à aplicação das suas economias, foi aprovado por Decreto de março de 1961 que a requisição dos Títulos da Dívida Pública e a sua futura amortização seria efetuada nas Estações dos CTT. Os Correios beneficiavam de uma relação de proximidade e confiança com os portugueses e contavam com uma vasta experiência na transferência de fundos, iniciando nesse ano a colocação de Títulos da Dívida Pública, serviço que continua a ser prestado desde então pelos CTT, integrado na sua oferta de serviços financeiros. 1912 2013 Privatização e entrada dos CTT em bolsa O ano de 2013 marcou o início do processo de privatização dos CTT e de entrada em bolsa, aprovado em Conselho de Ministros, que decorreu com grande sucesso mediante a alienação das ações representativas de 68,5% do respetivo capital social através de Oferta Pública de Venda e de admissão à negociação na Euronext Lisbon. A profunda alteração de estrutura acionista que uma privatização representa foi um momento de crucial importância para os CTT, em que novas realidades e oportunidades se abriram no processo de autonomização em relação ao acionista Estado. Isto sem prejuízo do serviço público consagrado na concessão do serviço postal universal atribuído aos CTT. 1961 2014 CTT 100% privados O dia 5 de setembro de 2014 fica na história dos CTT e do país como a data em que se concluiu a privatização da Empresa, assinalada numa cerimónia especial com o toque do sino na Euronext Lisbon. A venda de ações representativas de 31,5% do capital social da Empresa que o Estado ainda detinha foi concretizada com sucesso, numa operação realizada através de um processo de venda rápida, dirigido exclusivamente a investidores institucionais. Nas duas fases de privatização, instituições e particulares investiram 922 milhões de euros. Os CTT passaram a ser uma empresa 100% privada, com uma alargada base acionista de investidores institucionais e particulares, portugueses e estrangeiros. 2013 2015 Criação Banco CTT Proximidade, confiança, simplicidade, solidez e transparência. São estes os valores do Banco CTT que entrou no mercado em modelo de “soft opening” em novembro de 2015, com a inauguração da agência sede, em Lisboa, em exclusivo para os colaboradores CTT. A 18 de março de 2016, o Banco CTT abriu ao público as primeiras 51 agências Banco CTT localizadas nas Lojas CTT e 1 agência sede, dando início à sua atividade com uma oferta de produtos e serviços financeiros simples e competitivos, numa lógica de baixo custo e de proximidade. Até ao final do ano, prevê-se que o Banco quadruplique a sua rede, ultrapassando as 200 agências e que nos próximos 3 anos intensifique a sua presença, afirmando-se como uma das maiores redes bancárias do país. 2014