Como funcionam os seguros financeiros e como escolher?

27 de Abril de 2022

No que respeita à diversificação de investimentos, muito se fala dos seguros financeiros. Mas, o que são, como funcionam e porque é que são considerados boas soluções para quem quer diversificar a carteira de investimentos e valorizar o seu esforço de poupança a longo prazo?

Seguros financeiros: o que são?

Como as taxas de retorno das contas poupança e depósitos a prazo são, atualmente, muito reduzidas, muitos portugueses têm procurado alternativas para rentabilizar as suas poupanças, investindo, por exemplo, em seguros financeiros.

Os seguros financeiros são aplicações pertencentes ao ramo “Vida” e dividem-se em duas modalidades: seguros de capitalização e seguros ligados a fundos de investimento (unit linked). Os primeiros têm um nível de risco inferior aos unit linked, razão pela qual a escolha entre cada um destes seguros dependerá do perfil do tomador do seguro e, consequentemente, das suas metas financeiras.

Seguros de capitalização

Os seguros de capitalização são produtos financeiros que se destinam à aplicação de poupanças a médio prazo. O investimento neste tipo de seguros é de risco reduzido,  e pode ou não ter rendibilidade garantida. Por essa razão, são seguros mais indicados para um perfil de investidor conservador ou moderado.

No seu leque de oferta de soluções de investimento, o Banco CTT tem um seguro de capitalização que garante que o capital investido é pago pela Seguradora no final do prazo, bem como o juro: o Seguro Banco CTT Rendimento Fixo.

Seguros ligados a fundos de investimento

Se os seguros de capitalização oferecem garantia de capital  e, em alguns casos, de juro, tal não acontece com os seguros ligados a fundos de investimento ou unit linked.

Como estes seguros estão associados a fundos de investimento, o risco é assumido total ou parcialmente pelo tomador do seguro. Isto significa que pode ou não haver lugar a quaisquer rendimentos ou até implicar perda do capital inicialmente investido. Ainda assim, é de frisar que quanto maior o risco, maior poderá ser a recompensa. Ou seja, no melhor dos cenários pode não só receber a totalidade do capital investido, mas também todos os rendimentos associados à valorização do capital. Por esta razão, este tipo de investimento é indicado para um perfil de investidor dinâmico ou arrojado.

O Banco CTT tem seguros ligados a fundos de investimento com condições muito competitivas: o Banco CTT Investimento Sustentável, para quem pretende investir em ativos financeiros alinhados com critérios ESG (Ambientais, Sociais e de Governance), e o Banco CTT UL Património, destinado ao investimento no setor imobiliário.

Quais os benefícios fiscais dos seguros financeiros?

Por serem produtos financeiros destinados à poupança a médio e longo prazo, os seguros financeiros gozam de benefícios fiscais em sede de IRS, a partir do quinto ano e um dia:

  • 11,25% se o resgate for feito depois do oitavo ano;
  • 22,4% se o resgate for feito entre o quinto e o oitavo ano;
  • 28% (taxa liberatória) se fizer o resgate até ao quinto ano. 

O que significa seguros pertencentes ao ramo “Vida”?

Os seguros são divididos em dois grupos distintos: o ramo "Não Vida" e o ramo "Vida". No primeiro grupo encontram-se todos os seguros associados a bens patrimoniais e seguros pessoais (com exceção do seguro de vida): acidentes de trabalho, seguro de doença, Responsabilidade Civil automóvel, seguro de viagem, seguro multirriscos, entre outros. No ramo "Vida", apresentam-se os seguros de vida, os seguros de nupcialidade/natalidade e os seguros financeiros.

Ao subscrever um seguro financeiro está a subscrever um seguro de vida como investimento. Na apólice de seguro devem constar as condições para manter o contrato em caso de morte do segurado.

Quer subscrever um seguro financeiro? Conheça a oferta de investimento do Banco CTT e diversifique o seu património ao mesmo tempo que rentabiliza as suas poupanças. Se precisar de esclarecimentos adicionais, venha falar connosco numa Loja Banco CTT