Taxa Fixa ou Variável? A solução pode ser a Taxa Mista no Crédito Habitação

18 de Agosto de 2021

Taxa Fixa, Variável ou Mista no Crédito Habitação

Na atual conjuntura, com o aumento dos valores das rendas e a descida das taxas de juro, avançar para a compra de uma casa poderá ser mais compensador do que o arrendamento. E como a grande maioria das famílias portuguesas precisa de recorrer ao crédito habitação, comprar casa é uma decisão que deve de ser bem ponderada, uma vez que implicará um grande esforço financeiro por um longo período de tempo.

Se já decidiu assumir esse compromisso, com certeza que, no processo de comparação de propostas de crédito, já olhou para os custos que vai incorrer durante o prazo do empréstimo, nomeadamente para as taxas de juro.

A este respeito importa perceber que existem duas taxas de juro: a Taxa Anual Nominal (TAN) e a Taxa Anual de Encargos Efetiva Global (TAEG). A primeira está associada apenas aos custos dos juros do crédito e pode ser fixa ou variável. A segunda, além dos custos com os juros, diz respeito às comissões, impostos e outros encargos associados ao crédito.

Genericamente, e no que respeita à TAN, a taxa fixa no crédito habitação significa que o custo dos juros se mantém inalterado durante todo o prazo do contrato. Nos créditos com taxa variável, a taxa é revista periodicamente de acordo com o prazo da Euribor, ao qual acresce o spread.

Taxa fixa ou variável? Vantagens e desvantagens de cada uma das soluções

Uma das principais vantagens da taxa fixa no crédito habitação é a estabilidade. Isto é, pagará sempre o mesmo valor durante o prazo do empréstimo que tiver acordado com a instituição de crédito. Se por um lado, não tem de se preocupar com as oscilações da Euribor nem com grandes sobressaltos no planeamento do seu orçamento familiar; por outro, saiba que esta estabilidade e ausência de risco tem um preço.

A taxa fixa no crédito habitação é, por norma, mais elevada do que a taxa variável e tem uma outra contrapartida: acabará por não beneficiar da descida das taxas de juro.

A taxa variável, por sua vez, varia de acordo com as oscilações da Euribor. Neste momento, a principal vantagem associada à taxa variável é o facto da Euribor se encontrar em terreno negativo. Mas este cenário é, por natureza, imprevisível e poderá não estar preparado para lidar com surpresas inesperadas na gestão do seu orçamento. Lembre-se que se a taxa de juro indexante subir, a prestação que paga mensalmente será, por consequência, mais elevada.

Qual será, então, a melhor solução para o seu perfil bancário?

A solução de taxa mista do Banco CTT

Ao contratar o seu crédito habitação no Banco CTT poderá optar por uma solução de taxa mista, na qual poderá escolher fixar a prestação a 5, 10 ou 15 anos e, no restante prazo do contrato. será aplicada a taxa variável. Assim já saberá com o que contar durante os primeiros anos do seu crédito habitação.

Resumindo, as principais características da taxa mista são as seguintes:

  1. Possibilidade de fixar a prestação a 5, 10 ou 15 anos. Após este tempo, a prestação passa a ser a taxa de juro variável.
  2. Contar com uma TAEG competitiva (entre 1,7% e 2,0%) se subscrever os seguintes produtos Banco CTT:
  • Seguro Vida Habitação;
  • Seguro Multirriscos Habitação;
  • Domiciliação de ordenado numa conta sem custos de manutenção (com montante mínimo de abertura de 100€).

Nos restantes casos aplica-se uma TAEG base entre 2,2% e 2,6%.

3. No período de taxa fixa, aplica a mesma taxa de juro (TAN) contratada durante o período de taxa fixa (5,10 ou 15 anos). Durante o período de taxa